Eu preferi a distração. E só Deus sabe o que eu perdi...
Tive uma experiência triste e vergonhosa recentemente. Era sábado à noite, e haveria um jogo de futebol entre as seleções brasileira e argentina. No horário do jogo, eu comecei a subir os degraus da escada do meu prédio, (da garagem até o 5º andar) , pra ligar a TV quando ouvi aquela voz inconfundível de Deus, em tom de convite: “Que tal você trocar esse jogo para ficar um tempo comigo?”
E parece que, em seguida, ouvi algo como: “Ao final, você terá gostado muito mais do que do futebol...”
Titubeei por alguns instantes, parado nos degraus, ensaiei uma desculpa qualquer, subi e liguei a televisão.
Que jogão; quem viu sabe. Foi um banho de futebol: 3 a 1 em los hermanos. Que maravilha.
Por uma ou duas vezes durante o jogo, eu me lembrei do convite recusado, mas um gol ou jogada benfeita levavam a esquecer em seguida.
Apenas no dia seguinte foi que me dei conta do que eu havia perdido e percebi que o grande prejudicado que foi eu mesmo. A minha recompensa não passou daquilo; 90 minutos. Mas, no íntimo, eu sabia que perdi muito mais do que tempo.
Literalmente, só Deus sabe o que poderia ter acontecido naquela hora e meia de intimidade com ele. Afinal, mal explicando, se viver um dia na presença do Senhor é melhor do que passar mil deles em qualquer outro local, uma horinha de comunhão com o Pai valeria, grosso modo e contas, a cerca de 42 dias de descanso e alegria no melhor hotel do planeta .
Se eu não tivesse optado por trocar a distração pela comunhão, possivelmente em vez de agora usar este pequeno espaço para confessar e admitir meu pecado (pecado é errar o alvo, todos sabemos, e eu errei feio), eu estaria usando num texto cheio de unção, que viesse a tocar vidas por meio da Palavra de Deus jorrando como rios do coração; afinal, encontros com Deus são notórios – nossa face brilha, nossas palavras produzem vida, o inferno treme, novas estacas do Reino são fincadas, precedentes são abertos, enfim, a vida chega.
Mas eu preferi a distração. E agora só Deus sabe o que eu perdi.
Pedi perdão a Deus. Ele me perdoou como perdoa sempre. Mas eu fiquei envergonhado.
Então, pensei em contar esta triste história para que não se mirem nesse mau exemplo. Que estejamos mais com nosso Senhor não apenas quando quisermos, mas também quando ele nos quiser.
Mário Henrique
Tive uma experiência triste e vergonhosa recentemente. Era sábado à noite, e haveria um jogo de futebol entre as seleções brasileira e argentina. No horário do jogo, eu comecei a subir os degraus da escada do meu prédio, (da garagem até o 5º andar) , pra ligar a TV quando ouvi aquela voz inconfundível de Deus, em tom de convite: “Que tal você trocar esse jogo para ficar um tempo comigo?”
E parece que, em seguida, ouvi algo como: “Ao final, você terá gostado muito mais do que do futebol...”
Titubeei por alguns instantes, parado nos degraus, ensaiei uma desculpa qualquer, subi e liguei a televisão.
Que jogão; quem viu sabe. Foi um banho de futebol: 3 a 1 em los hermanos. Que maravilha.
Por uma ou duas vezes durante o jogo, eu me lembrei do convite recusado, mas um gol ou jogada benfeita levavam a esquecer em seguida.
Apenas no dia seguinte foi que me dei conta do que eu havia perdido e percebi que o grande prejudicado que foi eu mesmo. A minha recompensa não passou daquilo; 90 minutos. Mas, no íntimo, eu sabia que perdi muito mais do que tempo.
Literalmente, só Deus sabe o que poderia ter acontecido naquela hora e meia de intimidade com ele. Afinal, mal explicando, se viver um dia na presença do Senhor é melhor do que passar mil deles em qualquer outro local, uma horinha de comunhão com o Pai valeria, grosso modo e contas, a cerca de 42 dias de descanso e alegria no melhor hotel do planeta .
Se eu não tivesse optado por trocar a distração pela comunhão, possivelmente em vez de agora usar este pequeno espaço para confessar e admitir meu pecado (pecado é errar o alvo, todos sabemos, e eu errei feio), eu estaria usando num texto cheio de unção, que viesse a tocar vidas por meio da Palavra de Deus jorrando como rios do coração; afinal, encontros com Deus são notórios – nossa face brilha, nossas palavras produzem vida, o inferno treme, novas estacas do Reino são fincadas, precedentes são abertos, enfim, a vida chega.
Mas eu preferi a distração. E agora só Deus sabe o que eu perdi.
Pedi perdão a Deus. Ele me perdoou como perdoa sempre. Mas eu fiquei envergonhado.
Então, pensei em contar esta triste história para que não se mirem nesse mau exemplo. Que estejamos mais com nosso Senhor não apenas quando quisermos, mas também quando ele nos quiser.
Mário Henrique